terça-feira, 12 de maio de 2009

Meu primeiro Dia das mães

O dia perfeito.

Acordar , no primeiro dia das mães, depois de uma noite meio dormida, mas descansada, com as duas filhotas na cama.
Fazer muita bagunça, brincar de aviãozinho e depois começar o dia como de costume.
Trocar fraldas, alimentá-las, banho.
Café da manhã com minha mãe e meu marido.
Ir à missa para agradecer a Deus essas duas bênçãos que recebi.
Fazer um passeio ao ar livre para me mostrar com as crias, todas bem arrumadas, é claro.
Almoço: pedir uma comida bem gostosa e bem cedo e almoçar nós cinco novamente.
À tarde: novo banho nas pequenas, brincadeiras, alimentação isso re repetindo com muito dengo e amor até novo banho à noite para depois irmos jantar na casa dos avós, isso com pequenas dormindo. Assim comemos com calma e aproveitamos as companhias.
Depois do jantar volta pra casa, colocar as pequenas nos seus berços, curtir o marido e preparar par mais uma semana.

O dia real

Começou muito mais cedo que o de costume, às 24:00, ou zero horas, com um presente em cada berço. Achei um encanto e delicadeza da parte de Popa. Foi lindo!
Tirei leite, acabei e fui dormir.
2:30 Maria Helena acordou, chamei minha mãe e dei o presente dela para a neta entregar, em plena madrugada. Foi legal. Fui dormir e minha mãe ficou com ela.
3:30 M. Luiza acordou. O processo de sempre: fralda, leite, arroto, berço.
4:30 ruídos no quarto mas não era nada.
5:30 mais ruídos. Fui até e vi que não era nada. O corpo estava um bagaço pela falta do sono das 21:00 às 24 horas. Como elas estavam bem, voltei para o quarto e pedi para Deus de verdade que elas dormissem um pouco mais.
Ele me atendeu. Acordei às 7:15 com um barulhinho, fui ao quarto delas e lá estavam, as duas acordando quase juntas e com um belo sorriso em cada rosto. É uma cena digna de comercial de margarina de tão perfeita e feliz.
Comecei o ritual do dia, porém com um detalhe, a missa já não dava, e eu não estava legal.
Acordei com náusea e uma cólica intestinal esquisita, ia e vinha e não se resolvia.
Em meio aos cuidados com as meninas a sensação do corpo não se resolveu, porém com ela não dava pra fazer passeio, pois era um risco.
Logo perto das 8:00 toca o telefone minha mãe vai toda feliz atender, pensando ser um dos meus irmãos, e olha só, era a ex doméstica de casa, que saiu bem no dia em todos nós adoecemos, ou seja, até a felicitação dela não é muito bem vinda...
Tentei dormir depois e não consegui.
Fui tirar leite pensando no pedido do almoço, mas não falei nada para Popa ou minha mãe. Popa também pensou e não falou
Às 11:45 ligo enfim para o restaurante e faço o pedido com espera prevista para 50minutos.
Continuando os cuidados com as meninas o dia segue e almoço nada.
Às 13:30 ligo para saber e a moça diz que já saiu, e como o restaurante fica a menos de 500 metros de casa fico feliz. Eu, Popa e as meninas descemos para esperar, cansamos e subimos.
Às 14:15 a moça do restaurante liga para saber se chegou e aí eu já me estressei e disse que a comida que saiu às 13:30 eu não queria mais, ou ela me enviava outra comida em 15 minutos ou desistia.
Nesse meio tempo as meninas estavam precisando de banho, lá vou arrumar a água para Popa e minha mãe dar o banho e também fazer alguma coisa para comer.
Fiz umas torradinhas com presunto e mussarela. Achei na geladeira arroz, calabresa, azeitonas e molho de tomates.
É claro que fiz questão de ligar ás 14:30 para cancelar o pedido. A moça mal atendeu e despejei toda minha indignação em segundos. Ao desligar até Popa ficou espantado com tamanha rapidez.
Daí saiu um arroz temperado às pressas, pois estávamos todos mortos e fome, e finalmente o almoço estava sendo feito e quase pronto.
E, óbvio que,15 minutos depois liga o porteiro avisando que a comida chegou (às 14:45!!!!) peço para voltar.
E, finalmente às 14:50 sentamos os três com as supervisões das bonecas nos seus carrinhos para almoçarmos juntos o nosso Dia das Mães.
Mas o dia ainda tem mais um pedacinho, e em meio aos cuidados com elas a tarde chega, e depois à noite.
Falta de comunicação, Popa sobe com as meninas (até porque ele e eu também já estávamos cheios de casa).
Logo subo eu com leite para elas (pensei que poderia dar, elas dormiriam uns 15 minutos e nós jantaríamos, e depois elas tomariam banho, etc, etc).
O que eu achei não faz parte da rotina delas. Começaram a tomar leite e pararam. Simultaneamente a saída do jantar, M. Luiza deu seu escândalo pós banho (que só passa com o banho mesmo, leite e cama), e precisei descer.
Fiquei triste pela situação, pois um descuido nosso bagunçamos a comemoração da minha sogra com o filho...
Mas o ritual banho, leite berço foi rápido, e com a ajuda da minha mãe em meia hora consegui subir de novo.
Detalhe a barriga ainda não estava legal, e depois que todos dormiram e o dia das Mães virou segunda-feira, fiquei revirando de dor na sala com uns episódios diarréicos.

Conclusão:
A realidade nem sempre é como prevemos mas ela nos dá a dimensão rela de nossas escolhas e dos caminhos que trilhamos.
Nada é fácil, nada é por acaso mas para tudo há uma saída.
O melhor de tudo foi que, apesar dos acontecidos eu tinha motivos para comemorar e ainda mais com pessoas que amo ao meu redor.
Só o fato de contar com a presença da minha mãe já é mais que especial, e no mais nossos dias são sempre uma comemoração à parte.

domingo, 3 de maio de 2009

E abril (finalmente se foi...)

E maio já está com tudo e não ta prosa.
O mês de abril foi um mês infinitamente longo para mim.
Neste mês aconteceram tantas coisas, decisões, conflitos existenciais, provas físicas de resistência, e claro muita emoção e alegria.
Fiquei abismada como este mês demorou a passar, e mais interessante é só tinha 30 dias!
Mas passou, e com ele muita coisa se foi e decisões importantes foram tomadas.
No mais, o principal ficou, o amor da família, o apoio incondicional da minha mãe e da minha sogra, de resto, a fila andou e estamos na terceira empregada doméstica do ano.
Bom maio para todos, um abraço,
Lidiane, 03/05/09