quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Tempo, tempo, tempo

Sim o tempo é democrático, não pára, resolve muitas coisas e é o mesmo, tanto para crianças como para adultos, e aí é outra história...
É difícil explicar o tempo para as crianças, ainda mais com o saudade vivendo no quarto do meio.
Aqui em casa procuro explicar da maneira mais fácil e divertida possível essa complexa noção temporal, mas de vez em quando a criação fica sem rumo.
Hoje consegui caminhar de manhã e, ao entrar em casa estava Maria Helena tomando seu leite matinal na sala. Eu disse "bon jour!" e ela: bom dia mamãe, minha festa de aniversário é hoje?
Complicado, complicado.
Até o Natal estava fácil. Tínhamos o calendário de Natal e ainda lemos (na verdade 20 dos 24 dias quem leu foi meu marido) o lindo livro "O mistério do Natal" de Jostein Gaarder, a cada noite. Então essa etapa foi fácil, mas o aniversário mesmo, dia 9 será numa quarta, e este é o melhor, chegarão aqui em casa minha mãe e minha irmã e a festa será no domingo após.
Juntando tudo isso e uma vontade enorme de fazer coisas para minhas filhas botei as mãos na massa e lá fui eu recortar colar e costurar um calendário de feltro para minhas pequenas.
Resultado final aqui, mais detalhes na fanpage: https://www.facebook.com/RochaDasArtes?ref=hl

Bom final de 2012, ah, e ainda dá tempo para fazer muitas coisas e coisinhas antes de 2013 chegar!
Abraço,
Lidiane

domingo, 25 de novembro de 2012

Sair da inércia

Há tempos que já descobri que sou movida a pressão. Adoro trabalhar, fazer coisas, mas preciso sempre de um empurrãozinho.
Atualmente, como sou autônoma, as coisas ficam um pouco mais complicadas, pois sou eu mesma quem tenho que ter o insight para sair da zona de conforto.
É fácil perceber que, de repente, estou eu "a espera de um milagre". Sim, fico, por um tempo curto, é claro, querendo que os problemas se resolvam de forma mágica, que alguém, que não eu, venha com as soluções prontas, o cronograma feito, para que eu, apenas siga...
Doce ilusão, mas ainda sim me pegarei nessa situação inúmeras vezes, eu sei.
No entanto, todo esse pensamento passa, afinal tudo passa...
E aí chega o "ponto de mutação" a hora de eu fazer e acontecer e tomar, de fato, as rédeas das minhas atitudes e decisões, e aí entra o meu "modo trator".
Quando estabeleço minhas metas, defino minhas ações, não paro,  apenas vou até o fim e faço, da melhor forma que consigo. Meu corpo, coitado, sofre um pouquinho né, mas nos entendemos bem. Isso porque não sou eu, somos nós 4 aqui em casa, e, mesmo com todas as minhas decisões e metas em relação ao trabalho, a prioridade básica, são minhas filhas, todo o resto, inclusive eu somos segundo plano.
E assim, com toda logística vou me virando e seguindo meu caminho.
Dessa forma, vim trabalhando ao longo dessa ano com algumas encomendas, e, quando não,  inventando e crio peças novas, faço coisas, e vou criando um acervo Rocha das Artes.
A produção desse ano teve muito mosaico em forma de espelho, mandalas e bandejas de várias formas e tamanhos. Ainda fiz caixinhas revestidas em tecido, necessaires de tecido, álbuns de fotos com capas dura, bloquinhos de notas com capa dura, colchas e mantas em patchwork, almofadas com o Divino Espírito Santo, conjuntos de aventais, enfim, tudo o que garimpei em vários tipos de pesquisa e me encantei.
Com toda essa produção já estava mais que na hora de fazer alguma coisa para divulgação e venda de tudo isso, mas embora seja óbvio, o medo da organização envolvida adiou esse fato até final de outubro.
Nesse período levei apenas os mosaicos na casa de uma amiga, e lá fiz algumas vendas, e recebi muitos elogios. Isso foi no dia 26 de outubro, acordei no sábado, dia 27 com a ideia de um evento aqui casa pronta, para os dias 23 e 24 de novembro.
Apenas um detalhe foi que, no meio desse tempo fizemos uma viagem de 1 semana para Gramado. Foi maravilhoso, porém os prazos ficaram bem apertados.
Fazer algo em casa, foi bom também porque tive também a colaboração mais que especial das bonecas e panos de prato de minha mãe Lidivina e minha irmã Cecília.
O primeiro ponto foi divulgar no meu prédio, que tem 24 apartamentos, e apenas 2 além do meu conhecia o trabalho, o outro convidar os amigos e aí outro presente ver e rever amigos muito queridos que, infelizmente, pelas atribulações da vida não nos víamos a anos.
Por tudo isso, valeu a pena cada esforço, cada detalhe, cada trabalho realizado e ainda há sempre o fator surpresa: conhecer e formar novos amigos.
Foi maravilhoso.
E agora meus sinceros agradecimentos eternos: à minha mãe e minha irmã, que apesar de distância interestadual moram aqui comigo, dentro do meu coração e dentro da minha casa em cada detalhe e cada carinho, sempre enviado pela ajuda dos Correios; ao meu marido, que além disso é meu melhor amigo, meu conselheiro, ajudante, melhor pai, incentivador e auxiliar nos assuntos aleatórios envolvendo desde a escolha de cores até ajuda física no evento; à minha sogra Maria de Fátima, ou simplismente "Tia Fátima" que não é sogra não, é uma mãe loira que Deus me deu, e é claro as minhas duas filhas, que apesar da pouca idade já entendem que essa mãe tem ideias malucas, mas é que são elas o centro do meu mundo.
E, com carinho, agradeço de coração a cada amigo e amiga que tiveram o carinho e atenção para comigo, e puderam vir aqui em casa, e presentear com a doce companhia.
A todos, meus mais que sinceros agradecimentos.
E, a partir de agora, vou incluir na minha agenda: bazar- open house em meados de abril para o dia das mãe e final de outubro para o natal.
Abraço a todos, com um domingo lindo ensolarado e cheio de festas,
Lidiane

 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Era digital

Enfim, eu que me considero, sem frescura, uma mulher das antigas e que adora internet, finalmente entrei na era digital.
Tecnologia aqui em casa é domínio de meu marido, meu querido e amado Popa. Aqui todos os equipamentos eletro eletrônicos são "popa-dependentes".
É verdade sim. Os computadores não respondem, a TV perde o sinal e assim vai.
Passei por uns mal bocados com fotos. A nossa querida super máquina digital de 2007 não resistiu a alguns milhares de fotos pós vinda das Marias. O celular não tem qualidade suficiente, e o tablet ou descarregava, ou estava com seu dono, sim o Popa!
Mas, com carinho e na hora certa o próprio homem da casa me presenteou com uma versão atual, funcional e, ainda por cima violeta!
Resolvido o problema do registro dos trabalhos e da vida.
Mas isso foi só o começo dessa minha era digital.
A partir do momento que a tecnologia avança o modo mecânico não cativa mais e os processos para que os objetos funcionem são tão demorados, chatos e frustrantes que o melhor é ceder ao novo.
Pois bem o produto em questão agora é máquina de costura.
Quando paro e olho para trás, fico sem saber como foi possível trabalhar em condições tão difíceis. Até o ano passado não tinha ateliê, e trabalhava pela casa toda. Cortava na sala, costurava no quarto da minha mãe e passava no local que hoje é o ateliê. Para quem faz patchwork dá para imaginar a logística "boa" que era. Isso sem contar que quiltei algumas colchas de solteiro e algumas maiores ainda em uma mesa de 80X80!
Por aí vejo que o amor pelo que se faz está acima das condições possíveis, e quando se quer a obra aparece.
Bom, voltando ao fato da máquina.
No início, que estive aqui em Recife, em 2005 [a história é longa e vou abreviar: vim sem meu marido, na época noivo, pois ele estava em Campinas. Fiquei por 4 meses morando com meus sogros, e fui até confundida por estranhos que acharam que eu era irmã de minha cunhada. Mas enfim, para ajudar a me ocupar (e também bagunçar um pouco a sala de jantar da casa)] meu sogro comprou uma máquina doméstica Singer Inspiração. É uma máquina simples, porém ela sempre me salva, pois como não tem muitos recursos faz bem seu trabalho simples.
Em maio de 2009 quando fiz o curso básico de patchwork fui apresentada à Singer Quilter que me pareceu muito boa e bem mais completa. Em junho do mesmo ano a minha Quilter chegou e me ajudou em todos os trabalhos até pouco tempo atrás. Porém, por ser uma máquina mecânica e precisar de vários ajustes para pontos diferentes (leia-se decorativos) eu nunca consegui me adaptar bem à ela. É bom esclarecer ainda, que esta máquina Quilter não vem com manual funcional, e não consegui encontrar ajuda na internet.
Ela foi, várias vezes para revisão e check-ups. Lembro-me com clareza que a usei bem nos meses de novembro e dezembro passado. Em janeiro viajei para a casa de minha mãe, em fevereiro fiz as arrumações necessárias no ateliê e em abril ela foi para a revisão. Novamente a usei. Parei com ela nos meses de junho e julho, e no final de agosto lá fui eu novamente à autorizada.
Nesse serviço, em especial precisei ouvir, de dois senhores da loja que o problema da máquina "era a operadora". Algumas respirações profundas depois, esclareci novamente o que havia notado e eles inventaram, nitidamente algo para "consertar".
Ao usá-la em casa vi outro problema e aí mudei de local. Depois de andar um trecho considerável com a máquina nos braços (peso aproximado de 9,5kg), descobri que o local era na direção oposta e sim, fui bem atendida e, pelo menos o responsável deste local fez um "teste" comigo no qual verificou que o problema não era eu!!!!
Fiquei feliz a máquina foi novamente consertada e voltei no dia seguinte para buscar. Na retirada, enquanto o moço via se podia me entregar a minha máquina para mim, pois eu esquecera o comprovante em casa, (pelo menos 30 minutos de carro de casa sem trânsito, o que não foi o caso, nesse dia 1 hora para cada trecho) matei uma barata, ouvi graça,  precisei recolher a mesma e jogar no lixo.
Enfim, depois disso tudo voltei para casa e, de novo não consegui fazer os tais pontos decorativos.
Me cansei e dei um basta.
E hoje, finalmente chegou minha nova máquina. Uma Janome 3160 para chamar de minha. Toda digital, simples simples de usar. Basta dizer que já testei todos os pontos decorativos e até mesmo meu marido, "que nunca antes na história desta casa" havia se sentado em frente a uma máquina, se sentou e costurou com e sem pedal vários pontos.
Enfim, agora sim estou digitalizada.
Antes de comprar pesquisei muito, e gostei desse blog: http://oceanodevidro.blogspot.com.br/2012/02/singer-brother-ou-janome.html
Felizmente devo concordar com cada palavra. A máquina realmente me impressionou, e ainda tirou um peso da consciência o barulho para os vizinhos, ela é bem silenciosa.
Nova etapa, nova faze e que venham as inspirações, pois a alegria de hoje não poderia ter vindo em melhor hora "Semana da Criança".
Ganhei de verdade um brinquedo novo com cheirinho de plástico e tudo. E por essas e outras que hoje, em especial, mais do que o normal, "estou feliz pra cachorro, contente pra burro" (para trilha sonora é só procurar  5 a seco).
Felicidades para todos,
Lidiane

domingo, 7 de outubro de 2012

O tempo em "quase" 5 anos

Semana passada fui com minha família passar 2 dias em Porto de Galinhas.
Lá nos hospedamos em uma pousada simples que, em janeiro de 2008 pude me hospedar com meu marido e sua família.
Voltando a esse lugar passou muita coisa em minha lembrança...
Naquela época meu pai ainda estava presente, a maternidade ainda era um sonho, meu trabalho tomava outros rumos, eu estava BEM mais magra...
Chegando na pousada procurei pela dona, que é a administradora e responsável, e, mesmo 5 anos depois tudo está muito parecido, arrumado e cuidado com carinho.
Ao ver D. Moema vi que o tempo também passara para ela.
O tempo não pára, e vai deixando suas marcas.
Quando me deparei com o intervalo de quase 5 anos vi que o que vale é o aqui e agora. Com responsabilidade e cuidado, é possível ver que sempre há perdas e ganhos, tristezas e alegrias e, para manter a linha, frente a tudo isso, o equilíbrio é fundamental.
Olhei para mim, e comecei a ver, com calma e verdade vários aspectos meus e, como estou ao longo desse intervalo. Certamente o peso foi o mais notório, algo está errado e a mudança tem que acontecer.
Mas, apesar da perda de meu pai, da saudade, do convívio contínuo com a distância de meus familiares o fato de ter agora "uma família para chamar de minha" me deixou bem feliz e tranquila.
E, pensando em nós 4 vi que, novamente a "felicidade está nas coisas simples".
Seria ótimo ter todos juntos, ter meu pai ainda por aqui, poder vê-lo com minhas filhas entre tantas outras coisas. Isso sem contar na falta que sinto de escutar sua voz, pois nos sonhos eu nunca o ouço...
Que seria melhor seria, mas o fato é outro então o melhor é fazer de cada etapa uma nova fase com amor e carinho.
E a propósito, a frase escrita em um prato na parede não é de minha autoria não. Ela faz parte da decoração de um restaurante lá de Porto, e eu que já havia visto antes no face, não resisti e achei que ela diz o essencial.
Abraço,
Lidi


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Artesã, é isso que sou

Nessa segunda feira é o último dia para o pagamento de uma inscrição que fiz para um concurso, de cadastro de reserva, para o Conselho Regional de Fonoaudiologia daqui de Recife e região nordeste.
Escrevo este post, principalmente para me justificar junto a amigas querida que me incentivaram a seguir adiante.
Lamento mas não farei.
O meu caminho já existe, meu trabalho já acontece e a fonoaudiologia, infelizmente, fica cada vez menos concreta na minha vida.
É como um casamento que acabou com amor dos dois lados. Eu amo e respeito sempre, e defendo com tudo que for possível, mas a arte bate mais forte aqui comigo.
Durante minha atuação como fono fiz coisas boas, conheci pessoas maravilhosas.
Mas nem tudo foram flores, e, já no fim, no HSE (Hospital do Servidor do Estado) fui vendo que ir para o trabalho era uma luta. Todo dia precisava matar um dragão, vencer a cada terapia a falta de material, a necessidade de criar a partir do nada, condições possíveis de trabalho que, realmente pudessem estimular ou trazer a linguagem dos pacientes.
Quem me conhece sabe que não me conformo com as coisas, sempre acredito que é possível (e muitas vezes era necessário mesmo) ir além. Assim lá ia eu com minha "casa nas costas" levando o máximo que podia para, que de um modo quase que artesanal, construísse junto com meus pacientes, uma comunicação mais efetiva. Esse processo não estava me fazendo muito feliz, sendo assim adotei o artesanato como ofício, trabalho, devoção.
Realmente as minhas filhas não são propriedade minhas, mas estão sob minha responsabilidade. Eu preciso respirar e viver, e por esse motivo, que desde bem cedo fiz curso, fui atrás, e pesquiso sempre que posso tendências, técnicas e materiais.
Meu trabalho hoje é meu momento LIDIANE.
Patchwork, mosaico, costura, tintas, pincéis e tantas outras coisas permeiam entre minhas mãos e olhos e me enchem de vida.
Cada projeto é um novo desafio, um novo aprendizado e, claro, uma nova paixão.
Quando estou no meu (mini) ateliê meu mundo é ali, e nesse momento, não há nada mais importante do que eu e ato de fazer.
Na maioria das vezes nem mesmo tenho a música como companhia. Meu tempo voa, as mãos não param e, quando vejo, ficou pronto.
Sei que ainda há muito a fazer, mas não tenho pressa, aos poucos a produção vai se tornando mais constante e, com o tempo tenho planos e determinação, o trabalho será com carga horária mais usual.
Hoje mesmo consegui, finalmente encontrar uma imagem de São José para me abençoar.
Peço a Deus saúde, e que São José me abençoe, pois eu sou uma artesã, é isso que sou.
Abraço,
Lidi

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Estória com história

Ontem eu estava na sala de casa fazendo as unhas com a minha atual coleção de esmaltes, que, graças às minhas filhas, vai do branco ao preto passando obrigatoriamente por uma gama bem grande de cores, das mais vibrantes possíveis. Bem, enquanto eu me dedicava às cutículas, Maria Luiza brincava com seu jogo de chá e Maria Helena começou a brincar com os esmaltes. Ela pegou cinco cores e colocou uma ao lado da outra e disse: aqui está o "5 a seco". Arrumando os outros esmaltes em frente aos 5 disse: e aqui as pessoas vão ficar. E aí continuou: Esse aqui é vovô, essa aqui é vovó, esse é o primo Calvin, essa é Letícia (prima também), essa é tia Cris, esse é o tio Diogo, esse é o tio Tuca, essa é o tio Nato, esse daqui clarinho,é a vovó Lidi, esse daqui (risos) é a tia Cila! Nesse momento, vem Maria Luiza, com um tubo vazio de MM e completa: "e agora está chegando Lenine!" Quanta riqueza, quanta coisa que me veio à cabeça com essa cena. O valor da família, que está no coração, e é relembrado e vivido dia a dia. Ela se lembrou de vários familiares, próximos e distantes com o mesmo amor. E, claro, desculpem-me mais não é preconceito meu não, e sim, pós conceito, em tempos em que muitos se dizem músicos e vão á TV requebrar e dizer estrofes sem poesia e sem beleza, ver minhas filhas cantarolando águas de março e fãs de Lenine e 5 a seco, eu só ficar feliz. Ah, e como ontem foi o dia do aniversário do meu pai (falecido em 03/02/2008), eu fui dizer isso para Helena, completando que ele está no céu. E ela, sem demora, disse: "e ele vai descer?" E para terminar, também ontem estava vestida com um vestido quadriculado de vermelho e branco. Maria Luiza: "você está de pic nic!" Que essas alegrias iluminem nossos dias. Abraço feliz, Lidi

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Setembro veio magenta!

Agosto demorou mais que 31 dias a passar... Com ele veio também o vento intenso e forte, característico da época, e mesmo com um atraso, vieram as chuvas um pouco mais fortes, muito embora nem se compararam às de 2011. Mesmo assim deu um ar mais pesado ao extremamente solar Recife. Mas a época agora é outra, setembro chegou, tempo de abrir as janelas da casa e da alma. A natureza começa a convidar para o sol. Os jambeiros, espalhados por toda a cidade, pintam o chão de magenta com uma intensidade maravilhosa, não dá mais para deixar a praia de lado, é hora de tirar o mofo da casa e da alma e abrir o peito para apreciar a vida fora de casa. Por aqui a primavera, apesar do magenta do jambeiro, nem é muito lembrada. As estações são praticamente duas: verão quente e inverno (quente e) chuvoso, dessa forma, no feriado de 7 de setembro já se comemora a abertura do verão. Faço aqui minha singela homenagem à primavera recifense, que existe e é maravilhosamente magenta! Que setembro seja assim, cheio de festa, graça e vida, pois até eu mesma queria já ter escrito desde o dia 1 e só hoje consegui. E dessa vez os motivos foram os melhores possíveis: pic nic, aniversário e o mais especial de todos: reencontro de amiga mais que especial. Assim com toda essa energia boa, espero que setembro seja assim para todos, e com boas novas mudanças, ou mesmo resgate, pois agora, como podem ver, resgatei meu blog, mudei o nome e estou de volta. Constância nunca foi uma característica daqui, mas sempre que conseguir, escreverei. Abraços magenta, Lidi