sexta-feira, 7 de junho de 2013

MAMA

É fato: o tempo voa!
Depois que minhas filhas chegaram tenho plena certeza disso, e por conta disso não me arrependo de estar ao lado delas em maior parte desses primeiros anos. Considero isso um enorme privilégio e, mesmo me sentindo cansada e às vezes meio sufocada, tudo isso vale a pena, e como vale!
Quem me conhece de perto já me ouviu dizer: o primeiro ano de uma criança demora (ou pelo menos pareceu demorar para mim) uns 5 anos, o segundo dois e, depois do aniversário de 2 anos cada ano passa muito rápido, muito, muito rápido, e como disse outra grande amiga "passa tão rápido que dói!"
Aquela sensação de que foi ontem é constante.
Olho para o rostinho delas e nem acredito...
E a vida segue, as nossas conversas são cada vez melhores e eu me delicio com todas as descobertas.
Ontem, dia 06 de junho aconteceu mais uma delas.
Para curtir nosso tempo juntas e passar a manhã de uma quinta feira de greve de professores do ensino privado (isso até agora eu não entendo e não engulo, a vontade é usar o nariz de palhaço constantemente, principalmente na volta da tal greve...) vasculhei meus arquivos de ideias do facebook e escolhi a coruja de rolo de papel higiênico.
E lá fomos nós três para o momento de execução. Eu adoro!
A primeira vez fiz junto com elas, depois elas fizeram mais uma para cada, no total 5 corujas.
Logo que acabaram Maria Luiza prontamente "aceitou" a minha coruja, dizendo que as delas ficariam felizes em ter mais uma amiga.
Essas corujas renderam brincadeira para o dia todo. As corujas estavam em todas. Apenas não foram para a água, de resto transitaram por tudo.
E com tanta ideia, não demorou muito para elas marcarem o nome. Maria Helena resolveu de forma rápida, escreveu em "helenês" (sua letra cursiva é um monte de voltinhas juntas) e Maria Luiza escreveu mesmo.
Quando vi que Luiza havia escrito nas 3 contestei: mas filha, uma delas fui eu quem fiz.
Maria Luiza saiu da cozinha e voltou com seu sorriso de sempre: resolvido mamãe, escrevi mamãe na sua.
Eu confesso que não vi, pois a tal coruja estava em outro canto.
A noite depois de tudo pego as corujas e o que vejo: "mama"
Essa foi a primeira palavra espontânea dela e, claro para mim um troféu.
Abraços da mamãe Mama,
Lidiane


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